quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Aaaauuuummmmmmmmm....

Diario de bordo: junho de 2008.
O mês de maio passou com tranquilidade. Apesar do calor crescente, houve dias de chuva para refrescar um pouco as temperaturas em torno dos 40 graus.
Desde que cheguei aqui, fiquei muito interessada pela filosofia hindu e pelo hinduísmo em si. Procuro estar sempre lendo algo sobre o assunto e todo o mês tento comprar um livro relacionado a uma das duas coisas. Também estou frequentemente conversando com alguns colegas do laboratório que me contam um pouco sobre a religião hindu, a cultura, modos de vida e claro, sobre a filosofia. Então, gostaria de poder dividir com vocês um pouco do que estou aprendendo aqui, pois, para mim, essa está sendo uma lição de vida preciosa, e que está me levando a re-pensar em muitas das minhas atitudes e opiniões.
O hinduísmo e o budismo são muito semelhantes em suas regras básicas, uma vez que o segundo surgiu do primeiro, quando budha criou uma nova vertente para o pensamento hindu. Os hinduístas têm Budha como um deus hindu e também seguem suas palavras.
Apesar de serem cheios de deuses e mitologias – creio que há mais deuses hindus que santos católicos - os hindus têm como princípio a idéia de que deus está dentro de cada um de nós. Para eles, cada ser humano é, na verdade, um deus, e só encontraremos deus em nossas vidas quando conseguirmos enxergar o que há dentro de nós. Isto é, somente conhecendo a nós mesmos é que poderemos enxergar o que somos e o mundo onde vivemos. Assim, poderemos ser capazes de apreciar as virtudes que nos foram dadas pela vida e como aproveitá-las da melhor maneira possível.
Bom, então, neste mês, resolvi enviar para vocês o texto de um guru muito famoso por aqui, como também nos Estados Unidos. O texto é um capítulo de um dos livros que ele escreveu. Trata-se sobre a busca por Deus, mas o que mais me interessou no texto foi a maneira como ele vê Deus e como devemos ter Deus em nossas vidas. O texto que tenho é em inglês, então tive que fazer uma tradução para o português. Mesmo assim, estou mandando a versão original em anexo, porque não sei se a tradução ficou muito boa. Espero que apreciem as palavras dele como eu e também possam refletir sobre esse assunto que, tantas vezes, nós tentamos evitar.
Ah! Já vou avisando que o texto é enorme, mas tenham paciência. Vale a pena gastar alguns minutos a mais com essa leitura.

P.S.: como o autor do texto é hindu, há algumas palavras que ele coloca que vocês podem não conhecer. Então estou descrevendo abaixo algumas delas com o seu significado ou explicação:
Bhagavad Gita (ou somente Gita) = é o livro sagrado hindu, como a Bíblia é para os católicos.
Ishta = escolha ideal de Deus.
Sri-Ramakrishna = também conhecido como Krishna, é o personagem principal do livro Gita. É como se fosse Jesus Cristo para o Novo Testamento.
Mae Kali = Deusa-Mãe para os hindus.
Lord Shiva (ou somente Shiva) = No panteão indiano, representa o arquétipo do asceta, o deus da libertação, o Yogui dos Yoguis, o destruidor da ilusão ou da ignorância. É a terceira pessoa da Trimurti, ou trindade: Brahma, Vishma, Shiva. Diz a tradição que esse deus está no monte Kailasa, no Himalaia, absorto em contínua meditação.
Swami Vivekananda = monge, iogue e filósofo hindu.
Maya = Ilusão. O poder cósmico que faz possível a existência fenomênica e as percepções da mesma. De acordo com a filosofia hindu, somente aquilo que é imutável e eterno merece o nome de realidade; tudo o que está sujeito a mudança e que, portanto, tem princípio e fim, é considerado Maya.
Brihadaranyaka Upanishad = é um dos livros mais antigos da religião hindu. Contém cânones, textos filosóficos e ensinamentos sobre meditação e adoração.

UMA PROCURA FRUTÍFERA POR DEUS
Swami Shraddhananda


Chegando aos Estados Unidos em 1957, Swami Shraddhananda foi o coordenador da Sociedade Vedanta em Sacramento de 1970 até sua morte, em 1996. Ele foi o autor de “Enxergando Deus em todos os lugares” e “Estória de uma época”, bem como de muitos artigos publicados em jornais americanos e bengális. “Uma procura frutífera por Deus” pode ser encontrado em seu livro “Enxergando Deus em todos os lugares”.


"Aqueles que buscam por Deus normalmente se frustram de diversas maneiras; as pessoas não entendem que essa procura pode ou não ser produtiva. Alguns reclamam, “Eu já tentei meditação. Já tentei concentração e preces por dois anos, ou três anos, ou quatro anos, mas nenhuma luz veio”. Outros reclamam que tentaram meditar para alcançar Deus de diferentes maneiras e estão confusos sobre o que Deus realmente é.
Quando nós estamos interessados em buscar Deus, nós primeiro deveríamos estabelecer qual Deus estamos procurando, porque diferentes formas de Deus são dadas em diferentes religiões; e, mesmo dentro de uma mesma religião, pode-se encontrar diferentes concepções sobre Deus. Se a pessoa que busca não consegue se decidir sobre uma idéia em particular de Deus, ou sobre qual conceito de Deus se identifica, ele ou ela deve procurar a ajuda de um guia espiritual competente. Se a pergunta não foi estabelecida, a vida espiritual dessa pessoa esta fadada à confusão.
Algumas pessoas gostam de pensar em Deus como uma verdade impessoal, ou seja, um Deus em forma, não material – como uma Realidade infinita, a consciência infinita, como a Benção infinita. Elas deveriam se agarrar a essa idéia de um Deus imaterial. Algumas vezes acontece de uma pessoa cuja idealização seja por um Deus imaterial, após vasta leitura e devoção, desenvolver interesse por um Deus material, tal como Shiva, Krishna ou a Nossa Senhora. Essas pessoas podem continuar nesse caminho por um tempo, mas eventualmente não encontrarão paz e regozijo. A contemplação pode não ser frutífera.
Por outro lado, considere o caso de uma pessoa que tenha uma natureza emocional e quer amar Deus incondicionalmente, no sentido pessoal, de um Deus com forma. Neste caso, se a pessoa que busca - após vasta leitura nas áreas filosóficas e metafísicas- tentar mudar para um Deus como o Princípio Infinito, ou seja, sem forma, ele ou ela não encontrarão interesse em Deus. Somente haverá frustração. Portanto, um ponto importante para se decidir desde o começo é qual aspecto de Deus mais aprecia e qual Deus eu devo buscar.
Outro obstáculo vem logo após: nossa impaciência. Nós começamos com uma certa noção de Deus e continuamos por um tempo assim, depois nós simplesmente nos cansamos. Não encontrando a “iluminação instantânea”, nós tentamos outro conceito de Deus. Depois outro. Nós continuamos pulando de conceito em conceito. E esse processo é o grande hidrante para uma efetiva busca por Deus.
Após o “Ishta” (nossa escolha ideal de Deus) ter sido decidida, nós deveríamos dar um tempo suficiente para que a contemplação se torne efetiva. A parábola de Sri Ramakrishna de que, se cavando um buraco em um mesmo lugar é mais instrutivo, é um bom exemplo. Se uma pessoa cava somente dez pés, ou vinte pés, em um mesmo ponto e, não encontrando água, desiste, muda de lugar e começa a cavar de novo, mas nunca profundo o suficiente, ela certamente encontrará somente frustração. Se esta mesma pessoa cavar um pouco mais, por exemplo trinta pés, a água provavelmente será encontrada. Sri Ramakrishna disse que a impaciência frequentemente aparece em nossa vida religiosa, e é um grande obstáculo. Atraindo o Ishta-nishta para uma única escolha ideal, é extremamente importante.
Sri Ramakrishna começou sua busca adorando Deus como a Mãe Divina, na imagem da Mãe Kali, em um espírito de absoluto auto-rendimento e fé. Sri-Ramakrishna era como uma criança com fé total em sua mãe, sabendo que tudo o que ela fizesse seria o melhor para ele. Com essa fé, Sri Ramakrishna alcançou sua prática espiritual.
Mas o caminho não foi fácil. Nós sofremos muito se algum desejo não é realizado, porém, para aquele que busca, mas não se atém à visão de Deus, o peso da frustração é mil vezes mais doloroso. O aspirante desenha em sua mente diversas realizações e se sacrifica em muitas coisas por Deus. Se Deus não responde, um sofrimento agudo toma conta de toda a pessoa. Isso também aconteceu com Sri Ramakrishna. Ele sofreu por meses porque a Mãe Kali permaneceu como uma pedra imóvel. Mas ele não desistiu; sua fé o sustentou. Um dia, finalmente o milagre aconteceu: a Mãe Kali respondeu. Sem dúvidas, Sri Ramakrishna sentiu que a Mãe Kali não tinha forma material, mas existia sob a forma de uma consciência infinita. Essa visão naturalmente trouxe a ele grande paz de espírito, mas sua dependência sobre a Mãe Kali continuou. Podemos imaginar sua atitude: “ Oh Mãe, eu devo permanecer sempre seu filho. Você me abençoou com esta visão, mas eu não posso dizer que este é o fim, então eu dependo de você. Por favor, segure em minha mão e leve-me aonde quer que seja necessário para a perfeição de minha vida espiritual”. Como resultado de sua rendição, coisas maravilhosas aconteceram. A Mãe Kali começou a lhe oferecer muitas outras experiências. Para Sri Ramakrishna, todas essas diferentes visões de Deus, materiais ou não, eram somente diferentes faces da Mãe Divina. E cada passo de sua busca se tornou frutífero.
Se nós tivermos sinceridade e paciência, nossa busca por Deus também será frutífera – não importa qual o conceito de Deus nós começamos a buscar. Pela graça de Deus, mais e mais da verdade dele e da nossa verdadeira natureza serão revelados. Todavia, existem sempre dois pensamentos que nos confundem em nossa vida espiritual: nós não sabemos o que é Deus e onde ele esta, e nós realmente não sabemos o que somos. Essa nossa ignorância em relação a Deus, nós mesmos e nosso mundo é chamada de “Maya”. Uma busca frutífera por Deus permite que uma pessoa atravesse maya.
Quando nós olhamos para nós mesmo, parecemos ser bem pequenos comparados com o vasto universo. Aonde vamos, confrontamos com a dualidade de sermos pequenos e grandes. Nós vamos a uma livraria e vemos milhares de livros nas estantes, relacionados a diversos assuntos. Quão pequeno é o nosso conhecimento se comparamos com a quantidade de conhecimento presente em todos estes volumes! Um senso de frustração e insignificância nos oprime. Nós viajamos para uma região de montanhas e descobrimos que mal conseguimos escalar alguns mastros, enquanto que os altos picos evidenciam nossa insignificância diante deles. Nós nos sentamos em um restaurante e nos permitimos comer o tanto que quisermos por certa soma de dinheiro. Após pagar essa quantia, começamos a comer, mas logo nosso estomago se recusa a aceitar mais. Novamente o senso de frustração aparece: “Eu gostaria de poder comer o dobro desta quantidade, mas não posso”. Esta é nossa experiência. E é igualmente verdade para as áreas do amor, da saúde, da felicidade, da amizade, da honra, e assim por diante. A vasta e pequena invariabilidade esta continuamente dos dois lados. Esse conflito pode ser resolvido unicamente pelo aprendizado espiritual.
Assim, a consciência de Deus é uma descoberta em dois níveis. É o descobrimento da minha natureza espiritual e a descoberta de Deus, do Infinito, de quem está escondido pela luz da existência empírica. Ele está escondido pela natureza, pela vida, pela minha mente, por todos os sensos de experiências. A partir do momento que cresço espiritualmente, descubro tanto Deus como eu mesmo. Minha natureza física e psicológica pode ser limitada, mas minha natureza espiritual, não. Eu realmente sou espírito. Espírito é muito mais do que natureza, muito mais do que mente, muito mais do que vida. No processo desta descoberta, meus medos e dúvidas sobre eu mesmo vagarosamente começam a desaparecer. Não pode haver nenhum medo, dúvida ou confusões no meu verdadeiro Eu. O progresso espiritual significa progresso na compreensão da minha natureza espiritual, bem como na compreensão do infinito, da realidade imutável, de Deus.
Por que estou buscando Deus? Muitas pessoas buscam Deus quando estão em crise – quer de saúde, condição econômica ou alguma outra dificuldade maior. Se Deus ouve essas preces, elas dizem, “Oh, Deus é bom”. Se as preces não são respondidas, elas perdem a fé. Por outro lado, se a pessoa tem a fé verdadeira, ela dirá, “É a vontade de Deus; que seja feita a vontade”. A fé desta pessoa não foi abalada.
Nós estamos numa busca espiritual porque estamos procurando Deus para termos paz e força. Nós não estamos satisfeitos com o mundo como ele é; ele está continuamente em transformação. Nós não estamos satisfeitos com este corpo; ele rapidamente alcança os 70 anos, a idade limite para mim no meu horóscopo! Nós sentimos medo, então queremos nos libertar deste medo. Nós procuramos por algo estável, um conhecimento que nos traga satisfação em sua totalidade. Nós não estamos satisfeitos com nosso pouco conhecimento, com nossos pequenos momentos de prazer. Os santos e sábios nos dizem que aquele que se realiza em Deus, torna-se livre do mal, de paixões, medo e ignorância. Mesmo vivendo neste corpo, a alma iluminada se sente livre. Nós lemos no Bhagavad Gita (livro sagrado para os hinduístas) que o nosso “Eu” não pode ser queimado pelo fogo, morto por espadas, derretido pelo calor, ou levado pelo vento. O nosso “Eu” é nossa verdadeira natureza, o princípio de consciência pura dentro deste corpo transitório.
Numa genuína busca espiritual, nós procuramos por Deus com o objetivo de descobrir que nós realmente somos parte do infinito, do Ser Imortal. Nossa própria verdade compartilha com a natureza de Deus. Se nós podemos encontrar Deus através de nossa busca, nós provavelmente iremos encontrar nós mesmos. Nós nos encontraremos eternamente relacionados com Deus; nossas vidas serão enterradas nesse amor sem fim. O medo da morte irá desaparecer para sempre. Quando nós nos tornamos consciência de Deus, passamos a não ter nem passado, nem futuro. Passamos a viver num presente sem fim, eterno. Nós também nos levantamos acima das nuvens do céu. O vasto universo não poderá mais nos amedrontar.
Se nosso propósito é puro, e nós buscarmos Deus pelo bem de Deus – ou seja, se nós buscarmos Deus com o objetivo de estarmos conscientes de que somos preenchidos por Deus – nós certamente seremos capazes de descobrir que Deus está em nossa própria verdade, em nossa própria essência. Ao entrar em nosso corpo, Deus preenche cada poro da nossa consciência, assim como disse Brihadaranyaka Upanishad.
É muito importante saber onde buscar Deus. Nós geralmente buscamos Deus em um lugar longe, nos paraíso após a morte. Os grandes sábios e mestres nos dizem, entretanto, que se nós estivermos seriamente buscando Deus, nós deveríamos tentar ver sua presença primeiro dentro de nós mesmos. Foi Ele quem nos deu a capacidade de ver, ouvir, cheirar e trabalhar. Existem pessoas que tiveram essa experiência: elas sempre sentem que é Deus quem direciona suas vidas; e dessa realização vem a auto-redenção.
Num hino para Lord Shiva, Swami Vivekananda descreve Deus como a calma infinita presente atrás de todos os barulhos do universo. Em outro verso, está descrito que a mente selvagem, com todos seus desejos e distrações é, de fato, a dança de Shiva. Se nós conseguirmos olhar por cima de nossas mentes selvagens como a dança de Shiva, o que é selvagem desaparecerá em dois segundos; isto é o miraculoso toque de Deus. Se nós pudermos tocar qualquer coisa com o Divino, qualquer coisa poderá se transformar. Então, quando nós buscamos Deus, nós devemos procurar dentro de nós. Se nós formos capazes de sentir sua presença nos movimentos de nossos corpos e mentes, nós nos tornaremos purificados.
A prática da contemplação de nosso interior gradualmente nos permite ver a glória de Deus no universo. O décimo capitulo do Bhagavad Gita (livro sagrado hinduísta), descreve a contemplação de Deus na natureza. Onde quer que haja a manifestação do poder ou da excelência, quer numa montanha ou numa árvore, ou no ser humano, o Gita nos ensina a ver a presença de Deus em cada objeto. Isso pode se tornar outra busca, a busca por Deus na natureza. Mas é melhor que esta busca seja feita após nós termos progredido um pouco em tentarmos experimentar Deus dentro de nós mesmos.
Nós não podemos dar nenhum tempo de nossas vidas para a depressão. Não há nada na vida espiritual para se deprimir.
Deus é simples, e a busca também é algo simples. Os principais fatores necessários nesta busca são a fé, a auto-redenção e a sinceridade. Sri Ramakrishna disse que se você der somente um passo em direção a Deus, ele dará dez passos em direção a você. Nós devemos manter nossa fé. Nós não devemos nem ler demais, nem de menos, nem permitir que nossas mentes se dispersem em diversas direções. De alguma forma, nós nos prendemos nesta vida pequena; se nós pudermos desenvolver um desejo de liberdade, nossa busca será lucrativa.
Nós devemos nos lembrar de que essa experiência espiritual é um processo contínuo. Não será de repente que nós nos encontraremos iluminados. A iluminação acontece todos os dias. Quando nós sentamos para contemplação por pelo menos 15 minutos, nós devemos sentir que estamos na presença de Deus. Nós repetimos seu nome; essa é a comunhão, essa é uma experiência de Deus. Se Deus é o poder e o amor em nós mesmos, então como podemos perdê-lo? Se a definição Vedanta de Deus - como a Totalidade das coisas - está clara, nós podemos encontrar Deus em qualquer lugar.
Como nossa contemplação cresce gradualmente, o senso para a presença de Deus torna-se cada vez mais forte. Claro que a mente irá se dispersar quando estivermos ocupados com nossas atividades secundárias, mas assim que encontrarmos tempo para fechar os olhos, poderemos sentir a presença de Deus. Nós podemos ouvir a voz de Deus dizendo: “Eu estou com você, Eu estou com você”.
Nós devemos ter um espírito de auto-redenção. Deixe Deus guiar sua vida. Ele é um guia responsável. Ele é meu amigo eterno, meu companheiro eterno. A partir do momento em que essas experiências se tornarem mais claras, nós não teremos mais medo, seremos mais fortes e imparciais. Então, poderemos caminhar nesta vida com liberdade; não teremos medo de nada – nem mesmo da morte. Os desejos desnecessários não mais incomodarão nossa mente, porque saberemos que, conhecendo Deus, conhecemos tudo. Nós aproveitaremos todas as coisas por meio de Deus. Esta é a frutificação real da vida espiritual. Um busca frutífera por Deus é sim, possível. A vida espiritual nos trará o estado no qual a nossa pequena personalidade desaparece e nossa natureza divina aparece".

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