Encerramento de conta em banco nunca é complicado demais. É complicado, mas o procedimento não leva muito tempo, a não ser que se tenha uma dívida pendente no banco ou algo semelhante. Mas fechar conta num banco localizado em Nova Déli é outra coisa... principalmente se o banco for do governo...
Explicarei: para quem ja foi na Índia e teve a ‘oportunidade’ de abrir conta em bancos de lá, dá para perceber descaradamente a diferença dos serviços entre os bancos privados e do governo. Bancos como HSBC, Real e CityBank apresentam infra-estrutura de primeira linha, atendimento personalizado, filas pequenas para atendimento nos caixas e claro, estão abertos até em dia de domingo. Já os bancos estaduais e federais são completamente diferentes: a primeira impressão que se tem quando se entra num banco desses é a de que voltamos no tempo; parece que estamos num banco dos anos 70, onde todos os procedimentos bancários são feitos a mão, há pilhas e pilhas de papeis encima de todas as mesas, quando há um computador, ele trava toda hora ou está desativado, há filas enormes e demoradas para atendimento nos caixas e, o mais imporante, ninguém sabe te informar quem pode te ajudar com qualquer que seja o seu problema.
Para a minha ‘sorte’, o ICGEB tem parceria com um desses bancos e, consequentemente, todos os seus alunos e funcionários tem que abrir uma conta lá para receber a bolsa de estudos ou o salário. E lá vou eu abrir a conta no tão querido banco...
Nao passou dois meses e resolvi que ter uma conta paralela num banco privado seria de grande utilidade, pois às vezes nem o caixa eletrônico do banco estatal tinha dinheiro disponível para saque. Isso foi uma beleza. Sempre que o dinheiro era deposito na conta do banco do governo, imediatamente eu o transferia para a conta no banco privado e ,dali, eu movimentava tudo. Mas o pior ainda estaria por vir. E isso aconteceu dois anos depois, quando fui ao banco encerrar a conta, já que estaria voltando ao Brasil e não a utilizaria mais.
Cheguei ao banco às 10 e meia da manhã, horário em que ele abre. Passei pela mesa de 4 funcionários que ficavam brincando de pingue-pongue comigo, me jogando de mesa em mesa cada vez que eles perdiam a paciência por me ouvir toda hora fazendo perguntas e querendo saber quando minha conta seria encerrada. Finalmente um deles se cansou de ouvir minha ladainha e minha peregrinação interminável pelo banco e resolveu ajudar. Cancelou meus cheques e cartões, e sacou o dinheiro que ainda restava na minha conta. Agora só faltaria fechá-la definitivamente. Já era uma e meia da tarde, quando os funcionários resolveram mandar o ‘pepino’ de fechar a minha conta para a gerente. E esta, tranquilamente, veio me dizer que, apesar dos meus cheques e cartões já estarem cancelados e de eu não estar devendo nada para o banco, ela não poderia fechar a minha conta. A justificativa para tal veio como um “mmhhh xiiibsss rrrauugghh...”, algo como um gemido, uma frase sem palavras e sem explicação que acabou ficando no ar. A única explicação dada a mim foi a de que a minha conta deveria estar inutilizada por pelo menos um mês para que ela pudesse ser cancelada. Só que no proximo mês eu não estaria lá para fechá-la e, a propósito, por que não me disseram isso na primeira vez em que eu falei “vim fechar minha conta”? Por que cancelaram meus cheques e cartões se não podiam fechar minha conta? Desperdicei três horas no banco para ouvir sarcasticamente do gerente administrativo a seguinte frase:
- Veja bem minha senhora, você não pode fechar conta nesse banco. Leia o nosso slogan: “Banking for life”...
É mole?!
Explicarei: para quem ja foi na Índia e teve a ‘oportunidade’ de abrir conta em bancos de lá, dá para perceber descaradamente a diferença dos serviços entre os bancos privados e do governo. Bancos como HSBC, Real e CityBank apresentam infra-estrutura de primeira linha, atendimento personalizado, filas pequenas para atendimento nos caixas e claro, estão abertos até em dia de domingo. Já os bancos estaduais e federais são completamente diferentes: a primeira impressão que se tem quando se entra num banco desses é a de que voltamos no tempo; parece que estamos num banco dos anos 70, onde todos os procedimentos bancários são feitos a mão, há pilhas e pilhas de papeis encima de todas as mesas, quando há um computador, ele trava toda hora ou está desativado, há filas enormes e demoradas para atendimento nos caixas e, o mais imporante, ninguém sabe te informar quem pode te ajudar com qualquer que seja o seu problema.
Para a minha ‘sorte’, o ICGEB tem parceria com um desses bancos e, consequentemente, todos os seus alunos e funcionários tem que abrir uma conta lá para receber a bolsa de estudos ou o salário. E lá vou eu abrir a conta no tão querido banco...
Nao passou dois meses e resolvi que ter uma conta paralela num banco privado seria de grande utilidade, pois às vezes nem o caixa eletrônico do banco estatal tinha dinheiro disponível para saque. Isso foi uma beleza. Sempre que o dinheiro era deposito na conta do banco do governo, imediatamente eu o transferia para a conta no banco privado e ,dali, eu movimentava tudo. Mas o pior ainda estaria por vir. E isso aconteceu dois anos depois, quando fui ao banco encerrar a conta, já que estaria voltando ao Brasil e não a utilizaria mais.
Cheguei ao banco às 10 e meia da manhã, horário em que ele abre. Passei pela mesa de 4 funcionários que ficavam brincando de pingue-pongue comigo, me jogando de mesa em mesa cada vez que eles perdiam a paciência por me ouvir toda hora fazendo perguntas e querendo saber quando minha conta seria encerrada. Finalmente um deles se cansou de ouvir minha ladainha e minha peregrinação interminável pelo banco e resolveu ajudar. Cancelou meus cheques e cartões, e sacou o dinheiro que ainda restava na minha conta. Agora só faltaria fechá-la definitivamente. Já era uma e meia da tarde, quando os funcionários resolveram mandar o ‘pepino’ de fechar a minha conta para a gerente. E esta, tranquilamente, veio me dizer que, apesar dos meus cheques e cartões já estarem cancelados e de eu não estar devendo nada para o banco, ela não poderia fechar a minha conta. A justificativa para tal veio como um “mmhhh xiiibsss rrrauugghh...”, algo como um gemido, uma frase sem palavras e sem explicação que acabou ficando no ar. A única explicação dada a mim foi a de que a minha conta deveria estar inutilizada por pelo menos um mês para que ela pudesse ser cancelada. Só que no proximo mês eu não estaria lá para fechá-la e, a propósito, por que não me disseram isso na primeira vez em que eu falei “vim fechar minha conta”? Por que cancelaram meus cheques e cartões se não podiam fechar minha conta? Desperdicei três horas no banco para ouvir sarcasticamente do gerente administrativo a seguinte frase:
- Veja bem minha senhora, você não pode fechar conta nesse banco. Leia o nosso slogan: “Banking for life”...
É mole?!
3 comentários:
huahuahuahua.. adorei! Viu, além de entrar eu faço comentários! hehehehe
Affe, não me fale que é no SBI... eu terei que abrir conta lá =/
Pode ficar sossegada, Iolanda, que não foi no SBI não. Na verdade, não conheço esse banco,então não posso dizer se você terá os problemas que eu tive. Veja se você encontra alguém que conheça e que tenha conta nesse banco. vai que o banco é bom e eu é que estou enchendo sua cabeça com um monte de linguiça... :-P
Beijos
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